Se depender da Câmara dos Deputados o airbag, acessório que comprovadamente ajuda a salvar vidas no trânsito, vai se tornar equipamento obrigatório em veículos no Brasil. As montadoras esperam uma decisão dos rumos desse tema, enquanto os fabricantes dessas bolsas que inflam e amortecem o choque do motorista e do passageiro durante acidentes já se preparam para produzir muito mais.
Nos Estados Unidos, a adoção obrigatória do dispositivo de segurança há dez anos fez o número de mortes de motoristas cair 14%. Dados como esse incentivaram países europeus e o Japão a fazer a mesma exigência às montadoras.
No Brasil, onde as vítimas fatais no trânsito chegam a quase 35 mil por ano, cerca de 25% dos carros saem de fábrica com o equipamento. Entre os veículos populares esse índice ainda é reduzido: apenas 5%.
No entanto, para muitos motoristas, o item de segurança que custa até R$ 2,5 mil, está entre os últimos na lista de acessórios. “Acredito que acessório é mais estética. Roda, som, direção hidráulica, ar-condicionado, vidro elétrico”, diz o vendedor Marco Aurélio Cardoso. “Airbag não tem música, não tem nada”, afirma o taxista Edson de Araújo. “Eu me garanto no cinto”, garante o especialista em marketing André Godinho.
O publicitário Leandro Aguilar, de São Paulo, pagou mais pelo carro 0 km com airbag. “Veio no pacote. Na verdade, acho que ninguém quer usar o airbag”, diz. Porém, foi justamente o airbag que o salvou. Há cinco meses, ele dormiu ao volante quando voltava da casa da namorada e bateu num “guard rail”. “Na hora do impacto, minha mão torceu e aí já disparou o airbag”, recorda. “O carro acabou”, emenda.
Casos como o de Leandro começam a sensibilizar o Congresso Nacional. Um projeto de lei que obriga os fabricantes a equipar os carros novos com airbags foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O projeto precisa ainda passar por outras votações. E se for aprovado, 100% dos automóveis terão que sair de fábrica com o equipamento até 2014.
Nos Estados Unidos, a adoção obrigatória do dispositivo de segurança há dez anos fez o número de mortes de motoristas cair 14%. Dados como esse incentivaram países europeus e o Japão a fazer a mesma exigência às montadoras.
No Brasil, onde as vítimas fatais no trânsito chegam a quase 35 mil por ano, cerca de 25% dos carros saem de fábrica com o equipamento. Entre os veículos populares esse índice ainda é reduzido: apenas 5%.
No entanto, para muitos motoristas, o item de segurança que custa até R$ 2,5 mil, está entre os últimos na lista de acessórios. “Acredito que acessório é mais estética. Roda, som, direção hidráulica, ar-condicionado, vidro elétrico”, diz o vendedor Marco Aurélio Cardoso. “Airbag não tem música, não tem nada”, afirma o taxista Edson de Araújo. “Eu me garanto no cinto”, garante o especialista em marketing André Godinho.
O publicitário Leandro Aguilar, de São Paulo, pagou mais pelo carro 0 km com airbag. “Veio no pacote. Na verdade, acho que ninguém quer usar o airbag”, diz. Porém, foi justamente o airbag que o salvou. Há cinco meses, ele dormiu ao volante quando voltava da casa da namorada e bateu num “guard rail”. “Na hora do impacto, minha mão torceu e aí já disparou o airbag”, recorda. “O carro acabou”, emenda.
Casos como o de Leandro começam a sensibilizar o Congresso Nacional. Um projeto de lei que obriga os fabricantes a equipar os carros novos com airbags foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O projeto precisa ainda passar por outras votações. E se for aprovado, 100% dos automóveis terão que sair de fábrica com o equipamento até 2014.
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