A linha Citroën vendida por aqui é formada atualmente pelos modelos C3, C3 XTR, Xsara Picasso e Grand C4 Picasso, além do esportivo C4 VTR, do sedã C4 Pallas, e dos modelos C5 e C6. Por fim, também está à venda o utilitário esportivo Jumper.
Apesar de as operações da marca só terem sido iniciadas no Brasil em 1991, a presença da companhia no país é bem mais antiga. Remota ao final da década de 1930, quando os primeiros Citroën foram trazidos por agências independentes. Nessa época, os Traction Avant 11 eram familiares nas grandes cidades. Entre as décadas de 1950 e 1970, entraram no país algumas unidades dos modelos DS, 2CV e SM.
Em novembro de 1975, o governo federal proibiu as importações de veículos automotores. Pouco antes da proibição, a Promissão, empresa pertencente ao grupo paulista Dacon, havia sido designada representante oficial da Citroën no Brasil. Até o final da década de 1970, a Promissão prestou assistência técnica aos poucos carros da marca que circulavam no país.
Com a reabertura das importações, em 1990, a Citroën voltou a ter representação oficial no Brasil por intermédio da IVXM (Importadora de Veículos XM), pertencente ao empresário Sergio Habib. A nova importadora iniciou as atividades em abril de 1991 e, no primeiro ano, comercializou 53 Citroën XM. Nos anos seguintes, a oferta de produtos foi sendo ampliada e os números de venda cresceram expressivamente ano após ano. Em 2000, último ano em que atuou exclusivamente como importadora, a Citroën vendeu 8 828 veículos no mercado brasileiro.
A decisão da instalação do Grupo PSA Peugeot Citroën no Brasil e o início das operações do Centro de Produção de Porto Real (RJ), em 2001 (e o conseqüente lançamento do Xsara Picasso nacional) transformou a Citroën em uma marca com presença considerável no mercado nacional. Já em 2001, foram 13 771 automóveis vendidos. Em 2003, a Citroën passou a fabricar, no Brasil, o compacto C3, contribuindo para ganhar cada vez mais participação no mercado e chegando a 50 987 unidades comercializadas em 2007.
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