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O presidente da Fiat Argentina, Cristiano Ratazzi, anunciou que a fábrica está sendo preparada para a produção de 220 mil unidades por ano. Segundo ele, a empresa investirá US$ 300 milhões até 2010 no país.
Além dos veículos, a Fiat também fabricará a caixa de transmissão C514. A previsão é que até 2010 a produção de caixas seja de 600 mil unidades anuais, tanto para os modelos da Fiat como para a Peugeot Citröen da França.
O Palio já havia sido produzido na Argentina entre 1997 e 2001, período no qual a empresa contava com 4.500 operários. Mas a crise de dezembro de 2001, que levou o país ao caos social, financeiro e econômico ao longo de 2002, levou a Fiat a fechar suas portas e só manter 600 trabalhadores para serviços de manutenção. Gradualmente, ao longo da última meia década, empresa reativou seu funcionamento (hoje conta com 4.200 operários) com a fabricação de motores e caixas.
A reativação da Fiat na Argentina - e os substanciais investimentos que a empresa promete - coincidem, porém, com a desaceleração da economia local e o surgimento de incertezas sobre o país. Nos últimos três meses o governo da presidente Cristina Kirchner esteve mergulhada em um conflito com o setor ruralista que intensificou a escalada da inflação e estancou os investimentos. No entanto, Ratazzi indicou à imprensa que a Fiat está de olho no mercado brasileiro, para onde estará destinada 80% de sua produção.
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